domingo, 1 de novembro de 2009

Donina D'Oxum

Meu corpo reconhece tuas formas, as ações que você exige. Meus olhos veem tua imagem e a encontra em algum lugar do passado. Passam pelas minhas narinas memórias do teu cheiro.
Minha mente te reconhece e te estranha. "O que é isso?", "Pra quem é agora?" Minhas mãos se ferem no manejo das tuas práticas. A pele da minha cintura se irrita com seus apetrechos.
Mas e a a saudade? Ah, a saudade! A saudade e a necessidade que meu corpo tem de ti são insuportáveis. Meus ouvidos querem te ouvir e minha boca quer te cantar. E eu canto. E me orgulho de nós.
Oraeieio!!!

Um comentário:

Monahyr disse...

Que lindo!!!
Super poético.
Beijo