quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ausência

É quase impossível e me é insuportável conviver com a ausência sem poder falar nada. É por isso que escrevo essas palavras. Apesar de serem pouco lidas, é melhor do que não serem ditas. Um dia, se eu tiver um amor, quero que ele fique comigo pra sempre, ou, se for pra me deixar, que me deixe pra sempre. Mas essa ausência, esse fantasma de casa-descasa, de tudo isso eu quero que se lasque!!! Na primeira ausência, quero jogar as roupas do meu futuro marido pela janela, bradando injúrias aos quatro ventos, pra que ele não pense em voltar, e pra que a vergonha tornada pública não me permita aceitá-lo de volta. Ou ainda, pagarei na mesma moeda publicamente, porque é melhor ser puta que ser coitada. Ser apontada como coitada é uma situação que eu já conheço, e dela quero distância.